DA PRAIA INDIANA

 

De um oceano para outro, assim é a nossa expedição, agora na antiga Madras, já bem ao sul da Índia, onde finalmente conheci uma praia para indianos (Goa era para gringos) na areia tinha de tudo, desde pimenta até prego enferrujado, os corvos ficavam sobre madeiras na grande extensão de areia que levava até a praia.

 

Os homens, quando chegavam, tiravam a roupa e só de cueca mergulhavam na água, as garotas não tiravam nada, entravam de sare mesmo.

​

​

​

​

​

​

​

​

 

Aqui também tem caiaque, só que é um pouco diferente do tradicional, umas quatro ou cinco madeiras amarradas umas nas outras por cipó...

 

Realmente hoje é meu dia de sorte, achei 25 paise de rúpias na areia da praia! Esse ficará guardado, relíquias das expedições. Aqui em Chenai volto a ver os muçulmanos, as mulheres estão de burca pela praia.

 

Seguindo pela "marina" chego à basílica de São Thomé, que segundo a lenda aqui na Índia, foi neste sitio assassinado por um nativo da época, que não queria ser canonizado...

​

​

​

​

​

​

​

​

 

Entrando na igreja, que também não se entra de sapato, noto que tanto o hinduísmo quanto o cristianismo não obrigam que seus seguidores tenham que usar uma roupa especifica, um exemplo são os sares coloridos por toda a igreja, em que em sua tradição cultural indiana não reflete na religião, diferente das outras vistas (Budismo, Jainismo e Islamismo). E por falar nisso, no sul o hindu é visto de uma maneira mais suave, alegre, pelos sulistas. Os templos são coloridos e lindos, não são carregados como os do norte, e aqui, tive a oportunidade de visitar o primeiro templo de Hare Krishina... E foi diferente de tudo que já tinha visto até então, sem incenso, imagens, algo mais jovial, um local somente para meditar...

 

Agora é hora de deixar essa imensa cidade cosmopolita e cara da Índia para visitar Madurai, mais ao sul... Inté.

​

Marcelo Nogal