top of page

Relato Manaus

MANAUS - Lar doce Lar

 

Estava feliz, me sentia a melhor pessoa do mundo voltando a almoçar a típica comida brasileira, repetia incontidamente: “Mais feijão, mais feijão!” ia ao delírio comendo um prato feito com bife e alface... Depois do momento de glória, depois de ficas quase dois meses fora do Brasil era hora de xeretar um pouco pela cidade de Manaus.

 

Andei pelo centro histórico, visitei um shopping local, bisbilhotei a Universidade Federal, conheci o famoso teatro de Manaus, o terminal portuário, me preparava para as diversões que a cidade podia me oferecer...

 

Rapidamente comprei em uma das agências de turismo o passeio que leva ao famoso encontro das águas do Rio Negro e Solimões, algo imperdível... Descobri que na cidade o Zoológico (CIGS) era um grande atrativo, como o Parque Mindú também... Minha grande decepção foi o valor da travessia de barco entre Manaus até Belém, em que uma passagem de cinco dias balançando numa rede é um pouco mais cara do que um bilhete de avião, em que o percurso é de pouco menos de 2hs de viagem.

 

A famosa lenda sobre a Zona Franca de Manaus caiu por terra ao chegar ao local, os equipamentos eletrônicos na Santa Ifigênia em Sampa são mais em conta, viva a Galeria Pajé e aos paraguaios...

Já no primeiro passeio, numa luxuosa embarcação, lembrando que dentro dela tudo é muito caro e não tem nada de interessante pra gastar, a princípio algo entediante, mas ao chegar ao encontro dos dois rios, que deslumbre de imagem! Tentava compreender as substancias químicas de cada um dos rios que não fazem que os mesmos se misturem, causando um efeito nonsense ao local, depois nos levaram para conhecer o Parque de Janauari, que continha algumas vitórias-régias e uns filhotes de jacaré, de lá em pequena canoas adentramos nos igarapés e igapós, me sentia parte da cultura ancestral indígena local e por um desses caminhos entre mata Amazônica e águas em abundancia chegamos a uma casa a beira mar onde o artesanato típico local era vendido, as crianças marauás traziam serpentes enroladas no pescoço, araras no ombro ou um pequeno bicho preguiça causando frenesi em todos turistas, pra falar a verdade voltei feliz com o que vi nesse primeiro passeio, já o Zoológico, uma decepção...

 

Cheguei empolgado para ver animais típicos da região: Boto, peixe-boi... Mas eles não estavam lá, tinha os menos animais que estava acostumado a ver no Zoológico Carioca.

 

Visitando o parque do Mindú, me diverti vendo as diversas espécies de árvores brasileiras, inclusive o Pau-Brasil o primeiro que tinha visto e tocado na minha vida, árvore tão comentada nas aulas de histórias... Andei por uma trilha no meio da mata amazônica, era incrível observar a altura das árvores, andar pelas pontes suspensas e tentar visualizar aquele local em épocas de cheias, e sempre quando algum guia me avistava na mata me alertava: “Tome cuidado com as onças!” animador, não acham?

 

 Sentei do lado de uma ribeira para descansar, foi quando percebi bolhas saindo da água... Olhei com mais atenção: “Um crocodilo!” pude notar seu olho! Seu corpo camuflado sobre a água amarronzada. O jacaré estava a poucos metros de mim... Era melhor dar o fora dali, não estava disposto a virar jantar de jacaré!

 

Dei sorte, por estar acontecendo um evento no teatro de Manaus, uma orquestra tocaria no Domingo, era minha chance de assistir algo em um dos maiores símbolos da era da borracha brasileira. Por dentro o teatro era um espetáculo da engenharia clássica... Dava gosto de estar lá, no meio do pulmão brasileiro ouvindo música clássica...

Marcelo Nogal

manaus dicas mochileiros
manaus dicas viagem
manaus relatos viagem

A MISSA DO MOCHILEIRO 

 

QUANTO TEMPO FIQUEI: 3 DIAS (INDO AO ZOO - ENCONTRO DAS ÁGUAS - PARQUE DO MINDÚ);

 

COMO CHEGUEI: ÔNIBUS NOTURNO DE BOA VISTA (10 HS)

 

ONDE FIQUEI: HOTEL CASA VERDE (NA RUA LEOVEGILDO COELHO);

 

O QUE COMI: COMIA ARROS COM PEIXE NA REGIÃO CENTRAL;

 

COMO ME LOCOMOVI: DE COLETIVOS E BARCOS;

 

PRA ONDE FUI: PEGUEI UM AVIÃO DE VOLTA PRA SÃO PAULO;

bottom of page